O estado do Ceará registrou 832 tremores de terra desde o dia 28 de janeiro deste ano, segundo informações da Defesa Civil. O maior deles foi registrado nesta quarta-feira (21) e sentido em municípios do interior e até em Fortaleza Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), houve dois abalos que aconteceram em um intervalo de cinco minutos.
O primeiro e mais forte atingiu 4,3 graus na escala Richter e o segundo atingiu 3,9 graus. O epicentro do tremor ocorreu na região de Sobral, Alcântaras e Meruoca. “Não temos informações de danos materiais . O que acontece é que com tantos tremores, as coisas vão se agravando. Se já havia rachaduras nas casas, elas aumentam”, afirma o chefe do coordenador do laboratório de sismologia da Defesa Civil do Ceará, Francisco das Chagas Brandão.
Segundo Brandão, quando são registrados tremores a população dorme em barracas, lonas e colchões cedidos pelas prefeituras. “Em um dia como hoje, ninguém dorme em casa. Todos vão para as ruas. Em relação ao pânico, é bem menor do que quando os tremores começaram, porque naquela época ninguém entendia o que estava acontecendo.
Hoje, a população já se acostumou”, diz. Antes, na terça-feira (21), a região de Sobral já havia sido atingida por um tremor de terra. Segundo informações de moradores da região, o abalo teve a duração de cerca de 8 segundos.
O chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Vieira Barros, afirmou que a região de Sobral registra tremores com freqüência. Segundo ele, existe uma falha geológica ativa naquela região, o que gera o sismo.
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