quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Manaus (AM) - Prefeito diz que redução de tarifa de ônibus é questão de tempo.

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB) afirmou ontem na segunda-feira que o reajuste da tarifa do transporte coletivo em Manaus pode ser reduzida. Segundo ele isso será uma questão de tempo.Amazonino disse à imprensa na tarde de ontem, após a solenidade que marcou o início do Programa “Sua Prefeitura”, que só deixou que aumentasse o valor de R$ 2 para R$ 2,25 para corrigir erros de administrações passadas, e que, segundo ele, começaram a ser consertados com o “Choque de Ordem” implementado pela prefeitura com a regulamentação da meia-passagem estudantil.

- Eu vou baixar a tarifa do ônibus. Fui obrigado a dar o aumento em função dos erros das administrações passadas. A redução do preço da passagem é uma questão de tempo, assegurou Amazonino.

O deputado federal Francisco Praciano (PT) e o vereador José Ricardo Wendling (PT) deram entrada em Ação Popular no Fórum de Justiça Henock Reis, a fim de que a tarifa volte a R$ 2.O vereador José Ricardo Wendling (PT) cobrou da Prefeitura de Manaus nesta quarta-feira (2), na Tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), a redução imediata do valor da passagem de ônibus.

- Nosso papel é cobrar um posicionamento rápido e firme do prefeito desta cidade todas às vezes que a população for penalizada por medidas dessa natureza. E agora ele já volta atrás quando fala de uma possível redução da tarifa. Mas fomos à Justiça buscar essa redução e vamos continuar falando e lutando até que se tenha uma solução”, declara o parlamentar, argumentando sempre que aumentaram a passagem, mas não cobraram metas das empresas de ônibus para melhoria do sistema, disse o vereador.

Ele diz ainda que o prefeito ainda precisará achar uma solução para as filas nos postos de recarga de créditos da meia-passagem. Sobre esse assunto, o vereador é autor, juntamente com os vereadores Marcelo Ramos (PCdoB), Joaquim Lucena e Elias Emanuel, ambos do PSB, de Projeto de Lei que regulamenta o pagamento da meia-passagem em dinheiro na catraca dos ônibus da cidade, como ainda ingressou no MPE, juntamente com Praciano, para garantir esse direito dos estudantes.

O artigo 257 da Lei Orgânica do Município (Lomam) previa o pagamento em dinheiro, mas foi revogado quando da aprovação da nova legislação da meia-passagem. Apesar dessa revogação, não foi aprovada outra lei que proibisse o pagamento em espécie na catraca nos coletivos. - Também lamento que esta Casa se recuse a fazer uma auditoria no transporte coletivo, por meio de uma CPI. Um sistema que está falido e que não presta um serviço digno à população. Além disso, não há transparência no cálculo da tarifa, afirmou o vereador.

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